Uma moradora de Osasco, na Grande São Paulo, conta como foi vítima do golpe da maquininha do cartão de crédito na porta da própria casa.
A aposentada Araci Garcia Guidi diz que um homem bateu no portão da sua casa vendendo panelas de pressão e que o preço estava atrativo. "Um rapaz bem distinto e com um carrão do ano", recorda ela.
O golpista ofereceu panela por R$ 60 no cartão, mas a transação parecia que não dava certo.
"Na primeira vez não deu certo, ele falou que não estava entrando. Seria problema com a senha, algo assim. Digitei a primeira, a segunda, a terceira... passei uma cinco vezes", conta Araci.
Ela fala que não viu o dinheiro que estava passando. O homem, ao saber que a filha da aposentada estava chegando, foi embora. Só depois a família foi saber que foi vítima de golpe e um prejuízo de R$ 9 mil.
Eliane Guidi, filha de Araci, é quem controla as contas da mãe, que foi gerente de um hotel durante décadas. Hoje, ela vive com cerca de R$ 5 mil que recebe de aposentadoria.
“O banco ficou mandando mensagens de possível fraude, possível golpe, que eles estariam bloqueando o cartão”, conta Eliane, sobre quando percebeu que a mãe caiu em um golpe.