Um estudante foi considerado culpado nesta semana por um tribunal da Austrália por ter matado a sua namorada durante um episódio psicótico. Jordan Brodie Miller, de 22 anos, estrangulou Emerald Wardle, de 18, até a morte na casa de seus pais em Maitland, perto de Sydney.
Em estado delirante, Jordan se convenceu de que sua namorada era "um demônio que tentava sugar a vida" dele. O crime ocorreu em junho de 2020, mas só agora teve a conclusão do julgamento, que durou três semanas, com grande atenção da opinião pública.
Após cinco dias de deliberações, o júri concordou com os promotores que argumentaram que sua psicose se originou do fato de Jordan abusar de forma crônica de drogas. Ele havia consumido uma grande dose de LSD dias antes de matar a namorada.
Sua defesa sustentou que Jordan estava predisposto a uma doença psicótica no momento da tragédia e pediu um "veredicto especial" que o consideraria culpado, mas não criminalmente responsável devido à doença psicótica, contou o "Daily Telegraph".
A defesa também argumentou que ele não pretendia matar sua namorada, mas "outra criatura" (não humana), mas isso também foi rejeitado. Em vez disso, os jurados decidiram que a violência provocada pela condição de saúde mental era apenas o resultado do uso de drogas. A decisão ganhou força após o testemunho do professor David Greenberg, que deu provas de que a condição de Jordan atendia aos critérios de uma psicose induzida por drogas.
A pena de Jordan ainda será proferida pelo tribunal.