21/10/2021 às 10h57min - Atualizada em 21/10/2021 às 10h57min

Flamengo mantém declínio coletivo e escapa de virada do Athletico com pênalti no fim

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Foto Reprodução
A volta dos jogos de mata-mata não foi suficiente para interromper o declínio técnico e tático apresentado pelo Flamengo nos últimos compromissos do Campeonato Brasileiro. Na primeira partida da semifinal da Copa do Brasil, a equipe teve atuação ruim, sofreu a virada do Athletico-PR mas igualou no fim em pênalti convertido por Pedro. O resultado obriga uma vitória simples no Maracanã na próxima semana para a classificação direta, e o empate leva para as penalidades. Mas o mais preocupante foi o desempenho coletivo e de algumas peças específicas, como Gabigol, que saiu machucado.

Sem Arrascaeta e Bruno Henrique, o ataque do Flamengo, em especial o seu camisa nove, não vive bom momento. Desde a volta da seleção, tanto o artilheiro como o meia Éverton Ribeiro têm se apresentado abaixo do ideal. Andreas, adiantado, também caiu de produção. A queda geral passa também pela dificuldade de o time se organizar sob o comando de Renato Gaúcho. O Flamengo oscila como o trabalho do treinador, que mais uma vez não foi capaz de encontrar soluções para um futebol burocrático de um time que aparenta pouco entrosamento e carece de ideias.

O gol de Thiago Maia foi um achado na partida em Curitiba. Quando o Flamengo sofria pressão e não conseguia organizar uma saída de bola estruturada, uma jogada ensaiada pelo alto deu frutos. Gabigol pegou o rebote após cruzamento, e no desvio a bola sobrou para o volante, livre, abrir o placar. Foi a senha para o Flamengo ter momentos de tranquilidade. O Athletico-PR, apostando em bolas longas, perdeu o meio-campo, e só voltou a assustar no fim da etapa inicial.

A solução do time da casa foi se agrupar melhor e não pressionar a saída de bola. Com menos espaço, o Flamengo errou mais passes e ficou sem a bola. Em mais uma lance no jogo aéreo, a defesa não se encontrou, e Pedro Henrique deixou tudo igual, vencendo Léo Pereira na disputa de cabeça. O jogo passou então a ser mais disputado no meio, com chances para os dois lados em igualdade, mas nenhuma supremacia. Depois de uma jogada pela ponta direita, Gabigol torceu o pé e pediu para sair minutos depois. Pedro, que era dúvida, enfim entrou. Mas o Flamengo seguiu dominado e levou a virada. Renato Kayser subiu mais que Léo Pereira e fez o segundo.

Renato Gaúcho, então, tirou Michael e Thiago Maia, e reforçou o setor criativo, com Vitinho e Diego. Mas o problema não eram as peças, e sim as soluções coletivas para, com a bola, agredir o adversário. Todas as jogadas pareciam fruto de um abafa aleatório. Bolas longas, lançamentos e cruzamentos da forma que dava. No último deles, Rodrigo Caio sofreu pênalti. E Pedro converteu após revisão do árbitro de vídeo.



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