02/08/2021 às 20h43min - Atualizada em 02/08/2021 às 20h43min

Com empresa alemã, Azul investirá em “carros voadores” no Brasil

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Metrópoles
Foto: Reprodução
A Azul Linhas Aéreas e a empresa alemã de “carros voadores” Lilium fizeram acordo para trazer ao Brasil 220 aeronaves desse tipo a partir de 2025.

Os aviões elétricos eVTOL conseguirão percorrer rotas curtas. O investimento previsto é de até US$ 1 bilhão.

A Azul prevê a construção de uma malha aérea exclusiva para as aeronaves elétricas, com o intuito de diminuir distâncias entre as cidades e aumentar a conectividade entre elas.

O projeto também faz parte dos esforços da empresa para avançar com a chamada agenda ESG, relacionada à preocupação com as questões ambientais, sociais e de governança corporativa. As aeronaves 100% elétricas reduzem as emissões de carbono.

“A Azul tem o mais exclusivo e sustentável modelo de negócios do Brasil. Assim como fizemos no mercado doméstico brasileiro nos últimos 13 anos, esperamos novamente, agora com os jatos da Lilium, criar um mercado totalmente inovador nos próximos anos”, afirma John Rodgerson, CEO da Azul.


Lilium Jet

A alemã Lilium tem sede e fábrica em Munique, na Alemanha, e equipes em outros países da Europa e nos EUA. A companhia planeja lançar o “Lilium Jet” até 2024.

Fundada em 2015 pelos engenheiros Daniel Wiegand, Sebastian Born, Matthias Meiner e Patrick Nathene, a empresa pretende ser a pioneira na oferta de “carros voadores” para melhorar a mobilidade nas grandes cidades, cujo objetivo é criar um modo sustentável de transporte regional de alta velocidade.

Já foram testadas pela Lilium quatro gerações desses “carros voadores”, que podem pousar e decolar na vertical, como se fossem um helicóptero.

Seis passageiros

Diferente das empresas concorrentes que possuem projetos de aeronaves elétricas com quatro lugares, o novo projeto da Azul tem capacidade para seis passageiros, além do piloto que fica numa cabine separada. Também há um compartimento para guardar as bagagens.

No Brasil, a Embraer negocia uma fusão de US$ 2 bilhões de sua subsidiária Eve, que desenvolve projetos de mobilidade aérea urbana (conhecida como carros voadores), com a Zanite Acquisition, uma companhia de capital aberto dos EUA.

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