17/07/2021 às 17h05min - Atualizada em 17/07/2021 às 17h05min

Franceses protestam contra novas medidas sanitárias anticovid

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R7
YOAN VALAT/EFE
Milhares de franceses protestaram neste sábado (17) em diferentes cidades da França contra as novs medidas sanitárias anticovid anunciadas recentemente naquele país. Os manifestantes se opõem à exigência de um certificado sanitário e também contra a vacinação obrigatória a algumas categorias profissionais.

Na última segunda-feira (12), o presidente francês Emmanuel Macron anunciou que o certificado sanitário usado para viagens dentro da União Europeia também valerá para o acesso a restaurantes, cafés e meios de transporte na França a partir de agosto.

Também informou que a vacinação contra a covid-19 é obrigatória para pessoas que trabalham em profissões ligadas à saúde, dentre outras categorias profissionais.

Muitos dos cidadãos franceses não aprovaram as novas medidas. Em Paris, os manifestantes saíram às ruas com cartazes que pediam por liberdade, pela renúncia de Macron e diziam "não à ditadura sanitária".

"Estamos em uma ditadura, estamos em uma tirania (...). Isso se chama apartheid entre 'vacinados e não-vacinados'", afirmou o político de extrema direita Florian Philippot, que encabeçava a marcha contra o governo.



"Não é que pensamos que a Terra é plana, mas não conhecemos direito os efeitos a longo prazo dessas vacinas produzidas depressa demais que Macron nos quer impor", disse Rita, uma auxiliar de enfermagem de 39 anos, que participou de um protesto em Montpellier com cerca de 5.500 pessoas. Outras cidades como Marselha, Nice, Toulouse, Lille e Estrasburgo também tiveram protestos neste sábado (17).

Medidas aprovadas pela maioria

Apesar das manifestações, uma pesquisa publicada na terça-feira (13) apontou que as medidas sanitárias anunciadas por Macron são aprovadas pela maioria dos franceses.

Desde o anúncio das novas medidas, mais de 2 milhões de franceses correram para tomar a vacina contra a covid-19. Até o momento, cerca de 35,5 milhões de pessoas, pouco mais da metade da população francesa, já recebeu pelo menos a primeira dose da vacina; 27 milhões já tomaram as duas doses. 

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