A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) deflagrou, na manhã de segunda-feira (28/06), a segunda fase da operação “Jatuarana”, que resultou na apreensão de 354 quilos de pasta base de cocaína, avaliados em R$ 5,3 milhões.
Ao todo, somadas as duas fases da operação, o prejuízo ao crime organizado está estimado em R$ 25 milhões.
A ação policial ocorreu em uma localidade conhecida como Lago do Macaco, nas proximidades do bairro Puraquequara, zona leste da capital.
A operação foi realizada pelo Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRCO) e contou com o apoio do Grupo Força Especial de Resgate e Assalto (Fera), do 28° Distrito Integrado de Polícia (DIP), do Comando de Operações Especiais da Polícia Militar do Amazonas (COE-PMAM), Força Nacional de Segurança, Delegacia Fluvial (Deflu), Batalhão de Policiamento Ambiental (BPamb), Departamento Integrado de Operações Aéreas (DIOA) e do Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM).
O balanço da operação foi apresentado durante coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira (29/06), às 10h, no prédio da Delegacia Geral (DG), localizada no bairro Dom Pedro, zona centro-oeste.
Na ocasião estiveram presentes a delegada-geral da PC-AM, Emília Ferraz; o delegado-geral adjunto da instituição, Tarson Yuri Soares; o diretor do DRCO, delegado Bruno Fraga; e o coordenador do grupo Fera, delegado Juan Valério.
A delegada-geral da PC-AM, Emília Ferraz, ressaltou o trabalho das equipes policiais envolvidas na ação que, mais uma vez, retiraram de circulação esta grande quantidade de entorpecentes no Amazonas, somando um prejuízo de mais R$ 25 milhões para os criminosos.
“Dando continuidade à operação ‘Jatuarana’, que mais uma vez, o DRCO em conjunto com o Grupo Fera, deram este prejuízo significativo para o tráfico de drogas. Quero parabenizar e agradecer as equipes envolvidas no trabalho, mantendo o recorde de apreensão de drogas que permanece durante este ano”, enfatizou Emília.
Apreensão dos entorpecentes - De acordo com o delegado Bruno Fraga, após um trabalho de investigação do DRCO, as forças de segurança foram acionadas para dar apoio no desdobramento da operação.
Ele contou que esta segunda fase foi estritamente focada na operacionalidade para o término da apreensão total das drogas.
“Na primeira fase, deflagrada no dia 25 de junho, apreendemos 1,2 tonelada de entorpecentes, mas parte das drogas foi jogada em uma área de igapó, região de mata fechada. Na ocasião, também apreendemos dois fuzis e uma lancha blindada. Agora nesta segunda fase, contamos com o apoio total dos mergulhadores do Corpo de Bombeiros, para localizar o restante do material”, contou Fraga.
Conforme o delegado Juan Valério, o grupo Fera adentrou primeiramente na selva para controlar o perímetro, dando segurança para que as demais equipes entrassem na área e fizessem a varredura do local, em busca do restante do material entorpecente.
“É importante destacar que durante os trabalhos, nenhum quilo de droga ficou para trás. Verificamos que uma parte dos entorpecentes ainda estava submersa no rio, sendo assim, demos continuidade aos trabalhos e adentramos o local que era de difícil acesso. Fizemos a segurança do perímetro onde a droga estava alocada, para a segurança dos mergulhadores”, esclareceu Juan.
Os entorpecentes estavam embalados em um material resistente à água, pois os responsáveis pelas drogas, iriam retornar para coletá-las posteriormente.
Após o restante do material ser recuperado, por volta das 17h, ele foi conduzido à Delegacia Fluvial (Deflu), na avenida Lourenço da Silva Braga, bairro Centro, zona sul, e foi escoltado para a sede do departamento, no bairro Compensa, zona oeste, para os procedimentos legais.
“As investigações irão continuar para localizarmos todas as pessoas responsáveis pelas drogas”, destacou o delegado Bruno Fraga.