28/06/2021 às 19h58min - Atualizada em 28/06/2021 às 19h58min

Polícia afirma que atirou em Lázaro Barbosa em legítima defesa

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R7
Foto: PABLO JACOB
Os policiais  militares envolvidos na operação que resultou na morte de Lázaro Barbosa, de 32 anos, dispararam 125 tiros no confronto com o suspeito, ocorrido na  manhã desta segunda-feira (28), em Águas Lindas (GO).

As informações estão contidas em documento oficial da SSP-GO (Secretaria da Segurança Pública do Estado de Goiás) sobre a ocorrência, obtido pela Record TV.

De acordo com registro, a políia realizou os seguintes disparos: 

- 17 tiros com pistola Sig Sauer calibre 9 mm;
- 32 tiros com pistola Taurus 92 AF calibre 9 mm;
- 17 tiros com pistola Sig Sauer calibre 9mm;
- 34 tiros com pistola Sig Sauer calibre 9mm e
- 25 tiros com o fuzil Bushmaster, calibre .556.

Lázaro foi capturado e teve sua morte confirmada na manhã desta segunda-feira (28), após 20 dias de buscas de uma força-tarefa com 270 homens da polícia no interior de Goiás. 



O secretário de segurança pública de Goiás, Rodney Miranda, afirmou em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (28) que os policiais não tiveram outra opção além de disparar durante a troca de tiros com Lázaro Barbosa, cuja morte foi confirmada ainda pela manhã.

O secretário contou como se deu o último confronto entre policiais e o fugitivo, procurado por 20 dias no interior de Goiás.  "Tivemos a informação de que ele ia na casa da ex-mulher e da ex-sogra. Quando ele saiu, tentamos abordá-lo, ele correu pro mato e saiu gritando 'Quem vier atrás, dou um tiro na cara'."

O secretário afirmou ainda que o cerco não era apenas contra Lázaro mas contra a quadrilha que lhe dava cobertura. "Essa noite, a gente vinha fechando o cerco.

A partir do momento que descobrimos o esconderijo dele, foram tres dias pra chegar o desfecho final, porque não tivemos um minuto de sossego. (...) O cerco não era só para um elemento, é para uma quadrilha que estava sendo desbaratada."

A partir de agora uma força tarefa das polícias civis de Goiás e do Distrito Federal segue indefinidamente na região fazendo investigações em busca dos suspeitos de participar do grupo.



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