O Brasil estreou com vitória na Copa América. Enfrentou uma Venezuela desfalcada, sem dez jogadores devido à Covid-19, e garantiu os três pontos ao fazer 3 a 0 no Mané Garrincha. Não deu show, longe disso. Foi segura e um pouco econômica, como tem sido há algum tempo nesse ciclo que se encerrará na Copa do Mundo do Qatar, ano que vem.
Neymar se destacou. Tanto pela atuação, decisiva, quanto pela marca que alcançou. Ao fazer o segundo gol da seleção brasileira ontem, em cobrança de pênalti sofrido por Danilo, chegou a 67 pela seleção. Ele igualou Ronaldo Fenômeno e está agora atrás apenas de Pelé no ranking de maiores goleadores do Brasil.
O próximo jogo será contra o Peru, no Nilton Santos, quinta-feira. Já os venezuelanos terão pela frente os colombianos, também na quinta, no Olímpico de Goiânia.
Neste domingo, além do destaque de Neymar, merece citação especial o gol de Gabigol, o primeiro que faz pela seleção em cinco anos. O jogador entrou no segundo tempo, no lugar de Richarlison, e bem perto do fim de jogo, escorou com o peito para o gol vazio, depois que Neymar driblou o goleiro da Venezuela e cruzou no capricho.
- Muito bom entrar, movimentamos a direita. Com tabelas, jogo rápido, criamos chances. Está todo mundo de parabéns pela estreia - afirmou Éverton Ribeiro.
O camisa 11 foi outro que entrou no segundo tempo e ajudou a abrir espaços ofensivos para a seleção de Tite. Até então, a falta de criatividade era um problema. Poucas chances foram criadas e Marquinhos abriu o placar no primeiro tempo aproveitando cobrança de escanteio no primeiro tempo.