05/05/2021 às 12h09min - Atualizada em 05/05/2021 às 12h09min
Capitão Carpê propõe ao prefeito de Manaus a criação da primeira Base Municipal de Valorização à Vida, na ponte sobre o Rio Negro
PORTAL DO SENA - Informando com credibilidade
Assessoria
Foto Ítalo Sena Na sessão plenária desta terça-feira (04), na Câmara Municipal de Manaus (CMM), o vereador Capitão Carpê Andrade (Republicanos), propôs ao prefeito de Manaus, David Almeida, por meio de indicação a criação do Núcleo de Atendimento Clínico a Pessoas em Risco de Suicídio e de Valorização à Vida no âmbito municipal, na ponte sobre o Rio Negro.
No documento, a proposta é que o núcleo seja parte integrada da Secretária da Mulher, Assistência Social e Cidadania (SEMASC), sendo dispostos profissionais qualificados que farão atendimentos diário sendo importante serviço de apoio relacionado às necessidades de saúde mental, oferecendo acolhimento psicossocial, rondas diárias com apoio da Polícia Militar e entrega de cartilhas com informativos.
“Quando eu trabalhava na 8º Cicom, atendia de três a quatro ocorrências de tentativa de suicídio por semana na ponte sobre o Rio Negro. Nada, absolutamente nada foi feito para solucionar ou prevenir que pessoas tirassem suas vidas nesse local”, afirmou o vereador.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, 9 em cada 10 casos poderiam ser prevenidos. Para ajudar nessa prevenção é necessário a pessoa buscar ajuda e atenção de quem está à sua volta.
Em 2019, 124 pessoas se suicidaram no Amazonas e, no primeiro semestre de 2020, o número de suicídios no estado passou de 60, de acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP/AM). Fontes não oficiais registraram desde a sua inauguração, em 2012, mais de 50 suicídios, na ponte sobre o Rio Negro.
“Todas as indicações que apresentei para buscar atendimentos integrados não foram atendidas. Até as câmeras de vigilância eletrônica foram retiradas.
Estou hoje como vereador, sendo voz da sociedade solicitando mais uma vez que seja instalada uma Base Municipal de Valorização à Vida, na ponte. Quem comete suicídio, não quer morrer”, concluiu o capitão Carpê.