09/04/2021 às 09h45min - Atualizada em 09/04/2021 às 09h45min

Caso Henry: mãe do menino, Monique é exonerada do Tribunal de Contas do Município

PORTAL DO SENA - Informando com credibilidade

Extra
Monique foi presa na investigação sobre a morte de seu filho, Henry Foto: Guito Moreto / Agência O Globo / 08-04-2021
A pedagoga Monique Medeiros de Costa e Silva de Almeida, mãe do pequeno Henry Borel de Almeida, de 4 anos, morto no último dia 8 de março, e atual namorada do vereador Jair Souza Santos Júnior, o Jairinho (sem partido) — ambos presos nesta quinta-feira —, foi exonerada do Tribunal de Contas do Município (TCM) nesta quinta-feira, conforme informou o colunista Ancelmo Gois.

Ela era lotada no gabinete do conselheiro Luiz Antônio Guaraná. A decisão saiu no Diário Oficial desta sexta-feira. A partir de agora, Monique deixa o cargo comissionado e volta à Secretaria municipal de Educação (SME) onde é servidora de carreira.

De acordo com o TCM, Monique foi exonerada com data retroativa a 24 de março, quando deixou de comparecer ao trabalho. A servidora deu entrada com licença por luto devido à morte do filho e, em seguida, recebeu autorização para tirar uma licença especial.

A mãe de Henry recebia por mês do TCM mais de R$ 12 mil de vencimento. Já na Prefeitura do Rio, Monique recebe pouco mais de R$ 4 mil como concursada e estava cedida ao Tribunal de Contas.

Monique trabalhou por quase dois meses no gabinete de Guaraná. A professora foi indicada ao cargo pelo namorado, doutor Jairinho.

No TCM, a professora atuava na pesquisa de informações para a elaboração de um sistema de monitoramento e acompanhamento do tema Educação que ainda está em fase de criação.

A assinatura da exoneração de Monique é do presidente do TCM, o conselheiro Thiers Vianna Montebello.

Escolha de roupa para depor

Horas antes de chegar à 16ª DP (Barra da Tijuca), no último dia 17, Monique trocou ao menos duas vezes de roupa até definir a combinação que usaria para prestar depoimento no inquérito que apura a morte do filho.

Fotos resgatadas em seu aparelho celular, apreendido há duas semanas, mostram que a professora experimentou um macacão preto, posou em frente ao espelho e, depois, depois de consultar um advogado, decidiu ir com um conjunto social branco. Já na delegacia, Monique chegou a fazer uma foto ao lado de um dos advogados.



Link
Notícias Relacionadas »
Comentários »
portaldosena.com.br Publicidade 1200x90